Liberdade

Se eu pudesse abrir os braços

E voar como tu voas

Não ter limites ou embaraços

Não ouvir verdades ou loas.

Cruzar o céu dessa maneira

Tão bela como tu cruzas

Estar no Continente ou na Madeira

Usar o espaço como tu usas.

Ai se eu pudesse voar

Não me sentir preso sem o estar

Não ter deveres, compromissos, obrigações

Correr o mundo como tu corres

Morrer livre como tu morres,

Desconhecer o peso das emoções!

Dedico este meu Soneto ao meu grande amigo CARLOS RIO, um amante da Natureza e apaixonado por esta ave: a ÁGUIA, formulando votos para que o seu livro "FÃO NATURAL...património natural a preservar no Parque Natural do Litoral Norte" tenha o maior sucesso e se transforme num Best Seller.