quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lugar à poesia

Deu-me hoje ( o que nem é de admirar já que são 4 horas e meia da madrugada e deveria estar a dormir como qualquer pessoa normal) para pôr um poema que devido à grande profundidade e sentimento que transmite, é aconselhável ter um maço de lenços de papel ou um rolo de papel higiénico por perto para ir limpando as lágrimas:

POEMA AOS PÉS

Gostava de ser quem és
Para te mostrar como estou
Desde que me deste com os pés,
O que muito me magoou.

Não tinhas os pés lavados
O que nem é de admirar
Mas olha que merecem cuidados
Para que não te vás queixar.

Tinhas uma unha encravada
E cheiravam que se farta a cholé
Procura andar sempre calçada

Só incomoda o que se vê.
Minha alma ficou magoada
Ai que grande tristeza que é.

Autor: Joãozito Maroto "The Shadow"


Este soneto pela sua profundidade e sentimento de mágoa deve ser lido acompanhado ouvindo o Concerto de Aranjuez ou o Bolero de Ravel

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