segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Às vezes


Às vezes meu espírito liberta-se
E como uma águia bem alto voa
Atravessa estes vales e altas serras
E só descansa junto à “minha” lagoa.

Às vezes tenho tanta saudade
Do que fui e agora já se foi
E no meu peito sinto tanta dor
Ai como a saudade dói.

Minhas lágrimas correm pelo rosto
E nada me faz sentir melhor
Não é por tristeza ou por desgosto

É a saudade que às vezes tenho
É esta mágoa do que fui, esta dor
Sem descrição, sem tamanho…

3 comentários:

Unknown disse...

Se eu pudesse…

Se eu pudesse rasgar a tua pele num grito
queimar as tuas entranhas no sal das minhas lágrimas de amor
talvez conseguisse voar contigo para lá
do horizonte sem cor…

Liberdade sem rumo nem tempo
nem tormento
perdidos assim num abraço vermelho da cor do céu ao amanhecer
da cor da chama e do fogo e do viver

Se eu pudesse rasgar a tua pele num grito
misturar o sal das minhas lágrimas de amor nas tuas
matar essa saudade de criança esse sofrer essa ânsia
esse coração aflito…

Maria Cristina Mestre disse...

Gosto da imagem, mas mais ainda dos poemas, ou seja, da troca de poemas.
Lindooo! Bjns

Maria Cristina Mestre disse...

Gosto da imagem, mas mais ainda dos poemas, ou seja, da troca de poemas.
Lindooo! Bjns