quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os Arautos das nossas vidas ou da discórdia...

Por vezes levamos um valente murro no estômago…
Quero dizer que quando a vida parece estar a seguir o seu caminho normal, apesar de alguns contratempos (há sempre algum contratempo que impede que a vida siga o seu caminho normal, isto é, perfeito) tudo parece estar bem.
Já sabemos que o dinheiro nem sempre é o suficiente, mas nada podemos fazer…
Já sabemos que o tempo por vezes não é o mais agradável, mas nada podemos fazer…
Já sabemos que nem sempre cruzamos com as pessoas certas, mas nada podemos fazer…
Ou melhor por vezes as pessoas que não são certas cruzam-se connosco e por inveja ou malvadez tiram proveito de alguns contratempos que temos nas nossas vidas.
Quero com isto dizer que quando tudo parece estar bem há alguém que vem tirar proveito de alguma fraqueza que sabe existir nas nossas vidas e transforma-a num pesadelo. E o pior é que o faz sobre a cobertura de se achar profissional da formação que fez, criando mal estar e inclusivamente destruindo relações que tinham pernas para andar.
O lobo cobriu-se de pele de cordeiro com o objetivo de enganar o Capuchinho Vermelho. Não satisfeito fez-se passar pela avozinha da menina ingénua. No entanto não conseguiu enganar o caçador experiente que lhe deu o tiro certo no momento certo.
Quando alguém está fragilizado pela doença é fácil enganar com promessas de uma vida melhor, prometendo-lhe um mundo novo que sabem de antemão que mais dia menos dia vai ser demonstrado não existir. Já o poeta popular António Aleixo dizia:

"Vós que lá do vosso Império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um Mundo novo a sério
."

Mas quando a razão está do nosso lado, nada nos intimida e sobre isso também o poeta cauteleiro escreveu:

"Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão.
"

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