quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Acreditar no Pai Natal...

Por vezes sinto-me tão crente, tão ingénuo, que se me dissessem com alguma convicção que o Pai Natal existe, por certo acreditaria.
Vem isto a propósito de uma situação que vivi no último fim de semana (estou a viver ainda, porque ainda não está totalmente resolvida, - finalizada).
Como gosto de andar de metro e como tenho o cartão Viva da CGDepósitos que me permite andar na zona metropolitana de Lisboa utilizando-o como se fosse ium passe, fui à agência da CGD de Alvalade no passado dia 14, sexta-feira, depositar 5 euros que me garantisse a ida e volta num percurso de metro.
Como não utilizei aquele valor, resolvi utilizar pôr 5 euros de gasolina na minha scooter no domingo, dia 16, mas antes de utilizar o cartão multibanco fui confirmar o valor em saldo na minha conta da CGD, não fosse o diabo tecêlas e não tivesse saldo, através da Caixa Online. Não caí redondo no chão por pouco, pois o saldo que tinha na conta era de dois mil e novecentos e tal euros... Isto é na sexta feira depositei 5 euros que se transformaram num saldo de quase três mil euros.
Curioso, liguei pelo número permanente da Caixa para saber o que se passava pois tinham sido feitos DOIS depósitos na minha conta que resultaram naquele saldo.
Fui informado que tinham sido feitos por uma senhora de nome X na agência de Alvalade.
Ainda pensei que tinha sido a minha filha ou alguém da agencia imobiliária que está a tratar da venda de uma casa que tenho na aldeia,
Não era...
Aguardei que dessem pelo engano e retirassem o dinheiro, como não o fizeram e como hoje era dia de receber a minha pensão, lá fui a Alvalade comunicar a situação e pedir que me retirassem da conta o valor depositado para que ficasse tudo em ordem, pois o dinheiro por certo não era meu e não acredito em milagres, isto ê, não acredito que alguém vá depositar quase três mil euros na minha conta da CGD, agência de ALVALADE porque gostou dos meus olhos ou porque sabe que por vezes tenho dificuldades de ordem econômica.
E a pergunta que me tenho feito é o que aconteceria se eu tivesse levantado aquele dinheiro que depositaram na minha conta e que por conseguinte passou a ser meu por esse motivo. E haveria alguma razão para o ter feito tanto mais que a minha scooter avariou e para pagar a reparação (que já paguei)  vou ter um mês dificil porque o valor da minha pensão não cresce apesar das despesas aumentarem e neste caso aumentaram e bastante com a avaria,
Bem, não tendo acontecido nada até hole espero que reponham a situação pois esse dinheiro estará em falta na conta de alguém e a mim apesar do jeito que me fazia, não me pertence.
Pode ser que um dia me calhe o euromilhões, embora tenha reservas pois habitualmente não jogo.
E continuo a achar que nem há milagres nem tenho idade para acreditar no Pai Natal.

PS - Finalmente hoje, 20/08/2015 fui contactado pela Sub-Gerente da agência da CGD de Alvalade que me informou que está tudo regularizado e agradecer o facto de ter ido comunicar à agência o que se estava a passar. Confirmei que na minha conta com a indicação de REG. DEP há dois débitos de valores iguais aos depósitos de 14/08/2015

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

As novas tecnologias e as dependências

Confesso que o tema me atrai bastante, direi mesmo que sou um apaixonado do tema, mas por incapacidade económica não me sinto totalmente atualizado. Estou a referir- me às novas tecnologias, mais concretamente, aos smartphones e suas capacidades tecnológicas, e ainda em mais concreto ao acesso a internet, Wi-Fi, dados, redes sociais, sms, e-mail e muitas coisas que as APP permitem...
Por isso estive a ver um programa sobre o tema que me pôs a pensar!
Entre tantas coisas que fiquei a saber, reti algumas que vou partilhar. Para uns será novidade como o foi para mim, para outros não o será concerteza!
Desconhecia que pelo facto de andarmos com o wi-fi ligado propositamente ou inadvertidamente o nosso smartphone pode estar a ser acedido pelas mais variadas entidades, pessoas ou instituições ou mesmo pelos estabelecimentos comerciais por onde andamos. Inclusivamente apresentou um caso recente de uma manifestação numa praça da Ucrânia e após a passagem dum drone, poucos momentos volvidos, os manifestantes receberam no telemóvel um sms a dizer que tinham sido identificados.
Que já há pequenos gadgets que se podem adquirir por valor inferior a 30 euros que acedem naquela situação aos smartphones nas proximidades que tenham o wi-fi ligado e nos permite saber que chamadas foram feitas, o nome para quem foram feitas ou os números, a que horas, duração para além de aceder aos nossos dados pessoais. O que significa que as relações pessoais podem ser conhecidas.
Que com estas coisas modernas das redes sociais, sms, jogos, que já há tecnodependestes, recorrendo muitos a centros de desintoxicação.
Que... Que... Que...
Até amanhã se amanhã resolver aqui vir. Caso opte por passar a fazer dieta para tratar, ou melhor, controlar, a minha apetência (não digo dependência) pelo Facebook, então não virei.
Quanto ao telemóvel vou passar a fazer algo que já fiz por esquecimento: "esquecer-me" dele em casa ou "inadvertidamente" andar com ele desligado.
Tenham uma boa noite!

PS - Texto publicado na minha página pessoal do Facebook

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

A verdade da mentira (Reflexão sobre todas as "verdades" que não passam de grandes patranhas)

As pessoas não sabem nada da vida... E quando alguém lhes diz uma patranha qualquer acreditam sem margens para dúvidas porque aquela é a verdade verdadinha verdadeira. A outra a que é mesmo verdade, não... isso é treta dele (ou dela) para se defender de tudo o que fez de mau. Tanto mais que a outra parte é mais simpática vamos acreditar na simpatia! Tristes pessoas, são capazes de ajudarem a pegar na faca para apunhalarem pelas costas o primeiro que lhe apontarem. Mas nos tribunais passa-se a mesma coisa. Quantos inocentes não são condenados porque foram apontados pelas hipotéticas vítimas e mais tarde se descobre que o  culpado era inocente e a "vítima" é que era o criminoso.
Aliás ainda nesta semana a TV falava de um jovem que estava a ser condenado por roubar pizzas e ele afirma categoricamente que nem estava no local do crime, e a própria vítima que o reconheceu entre outros teve algumas dúvidas, pois as pessoas escolhidas para o despiste nem se pareciam assim tanto fisicamente com o "criminoso" que roubou pizzas no valor de 30 euros e que para ser condenado o estado vai gastar mais de 2500 euros num julgamento de colectivo, salas, tempo....
Mas como se diz na aldeia "a verdade é como o azeite em copo de água, vem sempre ao de cima"
Passem bem.
Hoje é sexta-feira vamos reflectir!
Bom fim de semana...

domingo, 3 de novembro de 2013

Oferece-me uma mentira piedosa

Oferece-me uma mentira piedosa,
Se não tiveres mais nada para me dar
A esperança de uma reconciliação
Que será a força que me fará andar.

Mente-me, mente-me
Vá lá, mente-me meu amor
A tua mentira será o bálsamo,
Que me aliviará esta dor.

Procuro em cada canto da casa
Em cada caminho que percorro,
A tua imagem, ouvir a tua voz
O meu salvador socorro.

E se por acaso o telefone toca
Meu coração fica logo acelerado
Na esperança de te ouvir
Chamar-me amor, do outro lado.

E à noite quando me deito
Desejo logo outro dia, acordar
Na esperança de que amanhã
De novo te vá encontrar.

E assim passo as horas, os dias
Até já me atrevo a rezar
Pedindo a Deus um milagre
O milagre de para ti voltar.


Domingo 3/11/2013

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Queria ser forte

Queria ser forte
Queria ultrapassar os constrangimentos
Com um sorriso nos lábios…
Meu Deus, porque tenho tal sorte
Tantas promessas, arrependimentos
Porque não sei como os sábios?

A dor fere-me o coração
Que queria arrancar sem dó
Arrancá-lo cruelmente do peito.
Ser um ser insensível, sem paixão
Não sentir esta mágoa de estar só
Chorando lágrimas a eito.

E se me dói tanto assim
Preocupa-me como estarás também
Na distância que nos separa.
Aguardo o reencontro com frenesim
Aqui, lá, onde estiveres ou além
Abraçar-te com amor como quem te ampara!

Os Arautos das nossas vidas ou da discórdia...

Por vezes levamos um valente murro no estômago…
Quero dizer que quando a vida parece estar a seguir o seu caminho normal, apesar de alguns contratempos (há sempre algum contratempo que impede que a vida siga o seu caminho normal, isto é, perfeito) tudo parece estar bem.
Já sabemos que o dinheiro nem sempre é o suficiente, mas nada podemos fazer…
Já sabemos que o tempo por vezes não é o mais agradável, mas nada podemos fazer…
Já sabemos que nem sempre cruzamos com as pessoas certas, mas nada podemos fazer…
Ou melhor por vezes as pessoas que não são certas cruzam-se connosco e por inveja ou malvadez tiram proveito de alguns contratempos que temos nas nossas vidas.
Quero com isto dizer que quando tudo parece estar bem há alguém que vem tirar proveito de alguma fraqueza que sabe existir nas nossas vidas e transforma-a num pesadelo. E o pior é que o faz sobre a cobertura de se achar profissional da formação que fez, criando mal estar e inclusivamente destruindo relações que tinham pernas para andar.
O lobo cobriu-se de pele de cordeiro com o objetivo de enganar o Capuchinho Vermelho. Não satisfeito fez-se passar pela avozinha da menina ingénua. No entanto não conseguiu enganar o caçador experiente que lhe deu o tiro certo no momento certo.
Quando alguém está fragilizado pela doença é fácil enganar com promessas de uma vida melhor, prometendo-lhe um mundo novo que sabem de antemão que mais dia menos dia vai ser demonstrado não existir. Já o poeta popular António Aleixo dizia:

"Vós que lá do vosso Império
prometeis um mundo novo,
calai-vos, que pode o povo
qu'rer um Mundo novo a sério
."

Mas quando a razão está do nosso lado, nada nos intimida e sobre isso também o poeta cauteleiro escreveu:

"Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão.
"

terça-feira, 22 de outubro de 2013

MARCOS DA VIDA: ser pai


Completam-se hoje 42 anos que fui pai pela primeira vez, Tinha 20 anos…
A esta distância e depois de duas vezes mais de vida vivida, deu-me para reflectir! Não passava de um adolescente quando senti  a responsabilidade de ter uma filha para criar. Estava nessa altura casado quase há um ano.
Passado três meses de minha filha ter nascido tive que a “abandonar” aos cuidados exclusivos da mãe porque fui incorporado no serviço militar, inclusivamente tive que ir para zona operacional (Angola). Salvo pequenas visitas de fim de semana “a angústia” de ter deixado uma criança recém-nascida, bem como todos os acontecimentos que se passaram de certo moldou muita da personalidade do meu futuro.
Vendo os jovens de hoje e o que fazem e projectos que têm para a vida, salvo algumas excepções, eu não tive adolescência nem juventude, passei de criança a homem feito.
Vinte e cinco anos mais tarde de ter assumido toda essa responsabilidade a irreverência (e muita irresponsabilidade, também, admito) fez-me traçar outros caminhos. Se uns me deram a capacidade de recriar a não juventude vivida, outros uma vez mais me trouxeram factos imprevisíveis.
Olhando hoje para trás, se há factos de que nunca me hei-de arrepender, outros há que me fazem, fizeram, passar algumas noites a chorar de arrependimento por tudo o que fiz (de errado). E nem a jovialidade que muitas vezes apresento, são o reflexo de felicidade interior. Afinal o “poeta é um fingidor, que finge que sofre quando está sofrendo”.
De certa maneira e estando no meu terceiro casamento e com os filhos que gerei, tive muitos momentos de felicidade… Hoje sinto-me feliz ao lado de minha mulher!
Se a verdadeira homenageada deve ser minha filha por ser seu aniversário, também eu me sinto homenageado em cada voto de felicidade e parabéns que lhe endereçarem. E se a sua mãe se sente feliz pela filha bonita e mulher de sucesso  que a nossa filha é, também eu a homenageio pela paciência e tolerância que teve em viver comigo 25 anos da sua vida que permitiu termos 2 filhos.
Um dia, talvez ainda antes de fazer os 70 anos, escreverei a minha biografia, e então muitos dos meus verdadeiros amigos (muito poucos, mas bons) como outros que tanto me criticaram saberão das “aventuras” que tive em viver a vida, desde os traidores que tudo me chuparam, quais lobos (com o devido respeito que tenho pelos lobos) passando-se por cordeiros, até falsos moralistas que na sua vida privada têm feito bem pior que eu alguma vez sonhei quanto mais fiz.
Por tudo isto que vivi e que de certo, repito, me moldou a personalidade do que hoje sou, também presto a minha homenagem às outras mulheres que fizeram parte da minha história de vida e de uma maneira muito especial à Ana, minha actual esposa e companheira de tantos momentos difíceis, aventuras maravilhosas mas também muita casmurrice que muitas vezes fazem parte de alguns momentos dos meus dias.
Parabéns filha…
Obrigado Ana por estares ao meu lado e perdoa-me se muitas vezes não sou o homem perfeito que gostarias de ter como teu marido.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

A poupança da CP... (Caminhos de Ferro de Portugal)

“Se bem me lembro…” e sem querer plagiar o professor Vitorino Nemésio de grande saudade e memória, quero dizer que nos meus tempos de juventude, quando nos deslocávamos de comboio o “nosso hotel de recurso” eram as estações da Refer.
Hoje tudo isso faz parte da história e se ainda se mantém em estações como Campanhã, São Bento, Oriente ou Santa Apolónia, no resto das estações por este país fora já não é possível “dormitar” para passarem as horas, porque ou as estações estão definitivamente fechadas ou só abrem a determinadas horas.
E é aqui que quero chegar: ultimamente tenho utilizado como estação de chegada ou de partida a estação da CP da Mealhada. Até aqui tudo bem, se (e há sempre um se…) não fosse o caso desta estação abrir às sete horas da manhã, e para quem chega antes desta hora ter que aguentar o frio num dos bancos que ladeiam as linhas. Mas ainda pior é que as casas de banho só abrem a partir dessa hora… Mas ainda pior é que as casas de banho não têm nem toalhetes nem papel higiénico.
Já passei por esta situação algumas vezes, mas hoje “xatiei-me” mesmo, pois indo com a minha filha adolescente para apanhar o comboio regional de Coimbra, das 9 horas e 22m e porque possivelmente um yogurte “caíu mal” à minha filha que lhe originou “desarranjo intestinal” passámos pela situação (ou melhor a minha filha passou…) de querer ir à casa de banho da Estação da Mealhada da CP e ali não haver UM toalhete ou um pouco de papel higiénico. Solicitada a informação de tal razão ao funcionário que se encontrava na bilheteira (já passava das sete horas, por isso a bilheteira já estava aberta) este informou que “ainda ontem a funcionária da limpeza havia colocado papel higiénico e toalhetes nas casas de banho… Ainda ontem! Bem, depois de ter recorrido ao senhor do Bar da Estação que gentilmente nos cedeu papel higiénico, mas porque a situação de diarreia se mantinha, muito amavelmente o funcionário da bilheteira da Estação da CP da Mealhada, Sr. Rui Rolim, nos cedeu o papel higiénico e alguns toalhetes para caso a situação se mantivesse pelo menos… do mal o menos!
Tenho ouvido falar dos problemas da situação económica da CP, é certo que a crise leva que alguns para “poupar uns tostões” até levem o papel higiénico das estações da CP para casa…
Mas deixo então duas sugestões: a primeira aos passageiros dos comboios da CP, que levem papel higiénico de casa, pelo sim pelo não, sempre que viagem de combóio.
Segunda sugestão, e esta seria muito mais eficaz: porque não manter as casas de banho das estações da CP fechadas, mas sempre que um utilizador tivesse que recorrer às casas de banho, dirigia-se ao funcionário da CP ali presente, na bilheteira, e contra a entrega do BI, CC ou passaporte e até preenchimento de um questionário, como é habitual hoje fazer-se, o funcionário cederia a chave e um determinado comprimento de folhas de papel higiénico…

Nem a situação económica da CP se agravaria e os utentes sentir-se-íam mais confortáveis. É só uma sugestão…

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Formação em Organização e Gestão de Eventos

Da esquerda para a direita: Nuno Neves (Formador) do módulo Gestão de Eventos  (18 a 31/07/2013), Carlos Belém, António Curto, Paulo Vicente, João Santos, Fátima Fernandes, Inês Fernandes, Catarina Cortes, Alexandra Silva, Paula Cruz, Elisabete Correia, Marta Isabel, Mafalda Brito, Isabel Costa e Maria Antónia. Falta na fotografia Pedro Subtil

Finalmente chegou o último dia do Curso de Marketing e Publicidade, Gestão e Organização de Eventos.
Desde o dia 20 de Fevereiro tem sido uma tarefa diária, excepto sábado e domingo, ir para Alcântara para as instalações da AIP, acompanhar o trânsito por vezes "assustador" do IC 17, entre Odivelas e Algés.
Ao longo destes 6 meses muitos acidentes presenciei, asneiras de condutores que me fizeram pensar que os números da sinistralidade ficam muito aquém das asneiras que se fazem em estrada, dezenas de fotografias feitas no Tejo entre Belém e a Doca de Santo Amaro, milhares de "desportistas" que de manhã ao fim da tarde fazem o seu jogging diário, dezenas de pessoas que esta formação me permitiu conhecer...
Neste último dia não quero deixar de agradecer aos meus formadores dos diversos módulos, pela paciência (nem sempre o humor foi o mais adequado...), capacidade de criar interesse pela "matéria" em formação, pela simpatia e pela sua amizade que vai perdurar para além do fim do curso!
Assim não deixarei de mencionar os Formadores Inês Lamy,  Miguel Ribeiro,  Nuno Lopes,  Cláudia Caetano, Cristina Fernandes e finalmente  Nuno Neves, formadores dos diversos módulos que compõem o Curso de Markting e Publicidade, Organização e Gestão de Eventos.
Não poderei esquecer também a Secretária da Formação Patrícia Jardim pela sua permanente disponibilidade e simpatia.
Centenas de horas que se transformaram em troca de saberes e fonte de novos conhecimentos! A todos eles o meu mais sincero reconhecimento por tudo o que me permitiram viver e saber mais.
Agradeço também a todos os colegas de formação.
Obrigado...

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Contínuo ou continuo...

Cada vez que penso nisto dá-me vontade de rir...
Ora bem, eu explico. Está a decorrer no Museu da Carris em Lisboa uma exposição  de arte (?) a que os autores chamaram Contínuo.
Os autores são Miguel Palma e João Ferro Martins, que não tenho o prazer de conhecer, mas, caramba, uma coisa é ser fotógrafo outra é apreciar arte.
Pois hoje no intervalo do almoço e porque estou por ali por perto, resolvi ir ver a dita exposição. Dirijo-me à cabine dos seguranças na entrada no Museu, e digo ao que vou: gostaria de ir ver a exposição.
O senhor que me atende diz-me que a mesma está a decorrer em dois lugares: na Galeria e na Carpintaria.
Como o tempo que tenho é limitado resolvi ir à galeria que fica mesmo ali ao lado. Dirijo-me à galeria, entro e ponho-me á procura das ditas obras de arte em exposição. Nada. Numa das paredes apenas um pau com alguns rolos de fita e uma moldura com um um folheto, duas outras peças que penso ser umas juntas de motor, mas "obras de arte" nada.
Saio e pergunto de novo ao dito senhor se a referida exposição não teria já acabado. Ele solicito responde-me que as obras em exposição são efectivamente aquelas duas "obras" penduradas na parede. Deu-me vontade de rir e fiquei de pé atrás porque achei que o senhor estava a gozar comigo. Mas ao ler a ficha técnica da exposição, lá está "Junta 45" - Juntas de ambulância Chevrolet, página de catálogo técnico de Miguel Palma e "Untitled Made in China" - cabo de vassoura, fitas adesivas e de marcação, cordel de João Ferro Martrins.
Bem, sinceramente senti-me um ignorante em arte e resolvi ir embora. Mas... já que estava ali porque não ver a arte exposta na Carpintaria?
A mesma arte de que sou uma autêntica besta a apreciar. 
Deixo-vos algumas fotografias das obras de arte exposta e nem vou dizer mais nada, a não ser que a exposição está patente ao público até 27 de Setembro, e que pode ser visitada (gratuitamente) das 10 às 17 horas de 2ª a sábado.
Junta 45, 2013, de Miguel Palma

Untitled Made in China, 2013 de João Ferro Martins

Sem Rede, 2013 de Miguel Palma
PS.: Alguns dos comentários deixados no Livro de Visitas são bastante interessantes...
Se percebem mais de arte que eu visitem, se não percebem visitem também!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

BEST OF THE YEAR 2012


Pixoto Members voted João Mac Santos’s image as Top 10% in the Landscapes category for the Best of 2012.

Landscapes
Best of 2012 · Points: 22062

sexta-feira, 7 de junho de 2013

O protocolo, a etiqueta e o meu futuro olhar

Para que as pessoas percebam porque escrevo este texto, será conveniente informar que desde 20 de Fevereiro que faço formação na área de Planeamento, Gestão e Realização de Eventos e que entre todos os assuntos abordados há um módulo sobre Gestão dos Protocolos em Eventos.
Ora este módulo não só trata dos protocolos oficiais ou empresariais como de normas de comportamente, nomeadamente etiqueta e cortesia.
E muito sinceramente, se na maior parte dos módulos adquiri conhecimentos que não tinha, e fica por aí, pois de maneira nenhuma irei dedicar-me à realização de eventos, já o módulo dos protocolos e etiqueta é diferente, porque além de ficar a saber legislação que regula o protocolo oficial, fiquei a conhecer normas de etiqueta que me ajudarão a ser e a ver melhor os comportamentos que me rodeiam.
A partir de hoje, que termina este módulo, nunca mais olharei o mundo com os mesmos olhos.
Inconcientemente de certeza irei reparar na colocação de bandeiras nas cerimónias oficiais, se numa reunião e na mesa da presidência as pessoas estão distribuidas de acordo com o seu estatuto, se as leis das precedências estão a ser devidamente cumpridas, etc, etc.
Mas talvez o que irá ter mais impacto no futuro serão as normas de etiqueta e cortesia, porque isso mostrar-me-á de uma maneira diferente e verei os outros de maneira diferente, num sentido crítico, que pode ser positivo ou negativo.
Também pelo facto de ser este o módulo que mais quero aprofundar, não só através de algumas especializações e complementos formativos, como também através da escrita e formação que quero dar nesta área.
E com este módulo terminado, dou por terminada para já, a minha participação neste curso, deixando o meu agradecimento a todos os formadores que tive o prazer de ter, bem como à Secretária do Curso e colegas de formação.
O meu bem-haja a todos e votos do maior sucesso no futuro para todos,

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O verão e os animais

Estando na dúvida do que iria escrever hoje para iniciar o meu dia desta maneira tão boa como é escrever, que me dá um óptimo humor para o resto do dia, lembrei-me que desde que ando na formação em Lisboa, e já lá vão uns meses, que cada dia que passa, mais pessoas encontro por ali junto ao Tejo, entre Belém e Alcântara,  de todas as idades a fazerem o seu passeio ou corridas matinais.
Mas o mais curioso é que cada vez encontro mais cães a acompanharem os seus donos no exercício físico.
E lembrei-me, por isso, que daqui por uns dias começa o Verão e as férias, embora os tempos não estejam muito propicios para férias por causa da crise em que vivemos, mas sempre acontecem para alguém e ainda bem. E normalmente com as férias vem o abandono de animais, que pelo que tenho lido, já não é prerrogativa do verão e das férias, mas de todo o ano...
Isto é o animal é muito bonito enquanto bébé, mas depois cresce e começa a comer e as suas necessidades fisiológicas são maiores e então lá vão eles para uma estrada ou campo qualquer.
Sinceramente acho que quem não gosta de um animal não gosta de pessoas. E quando um animal é adotado, é um amigo que entra em casa, para ser devidamente tratado e acompanhado ao longo da sua vida.
Infelizmente parece que isso não é bem assim, e por vezes acaba por ser fruto de uma "birra" do menino lá da casa, que quer um cão ou um gato, e mais cedo ou mais tarde tem como resultado o abandono.
Espero que este ano esse flagelo que se verifica no verão não aconteça, e mais, seria bom que a exemplo do que se passa com as campanhas do Banco Alimentar que muito respeito, se fizessem campanhas a favor da alimentação e outras necessidades dos animais, pois sei que as instituições que os recolhem estão a abarrotar e com sérias dificuldades,
Até amanhã...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O outdoor...

Um dos hábitos que criei quando me levanto foi diariamente ligar o portátil, ver o tempo que vai fazer e seguidamente abrir a cortina e ir verificar se efetivamente o tempo está conforme o que diz a metereologia. E depois fico uns minutos a contemplar os primeiros raios de sol que ali para o lado do Cabeço de Montachique proporcionam um espectáculo magnífico, que mais parece uma paleta de cores.
Bom... eu fazia isso, mas com a surpresa que apanhei hoje, talvez desista de tal ideia.
É aqui que vocês estarão a pensar: mas o que é que aconteceu ao "velho Mac" para ele estar assim.
Eu explico: Quando hoje abri a cortina a primeira coisa que me "entrou pelos olhos dentro" foi um enorme outdoor com um candidato de um partido qualquer às próximas eleições autárquicas, que nem sei quando serão.
Pois é, bébé. Eu, um amante da natureza e do belo, vou ter que me aguentar com esta "imagem" durante uns meses (ou sabe-se lá anos). E pensei: tenho cá um galo... Pois em Odivelas vi lá um outdoor parecido, mas o candidato era uma candidata "com uma palmito de cara, sim senhor". Aqui... bem aqui é um "gajo"!

A propósito da Exposição da obra fotográfica de Sena da Silva


Visitei a exposição Antologia Fotográfica de Sena da Silva que está patente na Cordoaria Nacional - Galeria Torreão Nascente.
E verifiquei que ali estão patentes algumas excelentes fotografias. No entanto cheguei à triste conclusão: para se ser um bom fotógrafo com "acervo" exposto como é o caso não é necessário tanto assim ser um bom fotógrafo, basta ser arquitecto, doutor ou engenheiro. Depois ter alguém que "queira fazer" figura e bota umas palavras elogiosas, uma empresa que imprima ou apoie a impressão como a Epson e finalmente ter morrido (o que para o autor das fotografias em exposição, deve ser bastante chato...). E de simples registos fotográficos em vida passamos a obras de arte na morte.
Visitem e façam o vosso juizo. Eu apesar de tudo até gostei, pois aprendi alguma coisa, caso queira futuramente expor algumas das minhas fotografias. Já aí acima vou deixar o link referente à exposição

domingo, 5 de maio de 2013

Os crâneos de Odivelas (ou serão dos SMAS de Loures)

Passo três a quatro vezes por semana em Odivelas e fico sempre com aquela sensação de que sou um homem com sorte por não levar com um carro em cima.
Senão vejamos: logo a seguir à ponte onde passa o metro deparamos com um cruzamento que no mínimo é um local de sorte ou de azar dependendo do ponto de vista. Quem vai no sentido Loures/centro de Odivelas tem que parar porque a rua do lado direito (com a visibilidade praticamente retirada por uma barreira de contentores do lixo) tem prioridade. Mas para ver se pode avançar o condutor terá que pôr a frente da sua viatura dentro da faixa de rodagem sujeitando-se a levar com o carro que se apresenta pela direita em cima.
Como diz o ditado uma imagem vale mais que 1000 palavras, eu deixo-vos 2 imagens.
Assim pode ser que o responsável do departamento de saneamento veja a borrada que ali está e mande retirar aquela barreira de contentores do lixo.
A não ser que quem ali os pôs o tenha feito à revelia do seu responsável, ou porque tem contrato com alguma oficina. Assim como está, é, no mínimo, um atropelo à segurança rodoviária dentro de Odivelas.



7-05-2013 - Como numa série policial que passa no AXN (creio) CASO ENCERRADO: Hoje passei em Odivelas e esta situação que descrevo e ilustro está resolvida e bem resolvida. Os meus agradecimentos e os parabéns também aos responsáveis por terem resolvido uma situação que mais dia menos dia poderia provocar factos irreversíveis. Sem dúvida que agora passar em Odivelas é mais seguro.
Bem-haja...

9-05-2013 - Passei hoje por Odivelas para fotografar a nova disposição dos contentores do lixo para poder ilustrar as palavras que escrevo antes deste apontamento e qual não é a minha surpresa que fui encontrar de novo a tal barreira que refiro no texto inicial e que eu, ingenuamente, pensei que tinha sido alterada, conformo escrevo em 7-05, para segurança dos automobilistas.
E quase tinha a prova do que escrevi inicialmente da pior maneira, pois ía "levando" com um carro em cima por não o ter visto a aproximar-se.
Pelos vistos os tais crâneos não aceitaram as correções que fizeram e voltou tudo ao mesmo.
paciência.
Por mim o CASO ESTÁ ENCERRADO, só que CONTINUA MAL NA MESMA.
Deixo a fotografia a seguir para verem as "alterações" realizadas.
Odivelas em 9-05-2013 - Vira o disco e toca o mesmo

quarta-feira, 6 de março de 2013

Cozinha Portuguesa Típica

Graças ao nosso Governo a cozinha Portuguesa está enriquecida com novos pratos. Prove-os ali para Alcântara (Lisboa), na Adega do Bábá...


Sem querer fazer publicidade, acredito plenamente que os pratos serão de fazer crescer água na boca...

domingo, 3 de março de 2013

Manifestação de 2 de Março em Lisboa

Eu estive lá...
Pela primeira vez na minha vida estive numa grande, enorme, manifestação contra um governo que se tem mostrado cego, arrogante, sem o mínimo de sensibilidade às necessidades do Povo que os elegeu.
Na minha juventude tive alguns dissabores por causa das minhas ideias, tanto mais que sempre fui um jovem com ideais de esquerda, dissabores esses que não só me criaram alguns problemas com os chefes aquando da minha vida profissional na função pública, principalmente no principio, como mais tarde inclusivamente com familiares e neste caso muito especialmente com minha mãe.
Hoje sinto-me totalmente realizado no ideal político. Em 2012 estive na Festa do Avante e agora estive ali, lado a lado com os manifestantes. Mas sinceramente nem imaginava estar ao lado de pessoas que demonstravam ter tido uma vida sem grandes necessidade, e que agora ali protestavam, porque perderam os empregos, os filhos ou outros familiares que foram obrigados a emigrar, com os reformados e pensionistas, a quem lhes estão a espoliar o que durante uma vida profissional descontaram para terem uma velhice digna, com professores que não têm escola, com pessoas da área da cultura, jornalistas, enfermeiros, e até deficientes.
Eu estive lá e chorei ao cantar o Grândola, tal como vi à minha volta outras tantas pessoas de rosto endurecido, mas que naquele momento sentiram as lágrimas rolar pelo rosto queimado de uma vida que lhes querem roubar a todo o custo.
Já vivi o suficiente para não me emocionar com muitas coisas, mas nunca pensei viver isto. E ali lado a lado com tantos milhares que protestavam, também muitos a dormir em cima de cartões, porque já nem força têm para protestar.
E ainda há quem nas redes sociais diga que as imagens são resultado de photoshop... Sinceramente, são tão estúpidos que nem sequer sabem o que é photoshop, quanto mais saberem o que é a revolta de um povo que sonhou no 25 de Abril com uma vida melhor, mais digna e igual e que hoje a igualdade que vivem é pela desgraça.
Aos 62 anos já não espero grande coisa da vida. Mas como pai, incluindo de 2 jovens adolescentes, sofro, porque lhes disse em crianças que iriam ter um futuro melhor que o meu, e afinal nem futuro terão, se não tiverem que ir para as ruas arrumar carros dos grandes senhores que nos têm governado ou roubado! Ou então emigrarem como muitos estão a fazer,
Senhor dr. Passos Coelho como o senhor sou retornado de África, só que eu vim de lá sem nada, ao contrário de si. Tenha a dignidade de se demitir e ao seu governo e vá viver o resto dos seus dias fora da política, porque o senhor ultrapassou tudo o que era imaginável na politica da destruição de um país e dos sonhos dos portugueses. Vá para Angola de novo, se alguém o quiser lá, o que duvido, pelo que tenho lido nos editorias do Jornal de Angola. O Senhor não tem o mínimo de sensibilidade, o dr. Paulo não está à altura de fazer parte de um governo porque pertence a um partido muito comprometido com o antes do 25 de Abril, o seu Ministro das Finanças já deu provas da "sua competência" com os diversos enganos.
Vá para o seu emprego, que o senhor terá sempre, e viva a sua vida com a sua família, ou então faça como outros que o antecederam, incluindo alguns do seu partido, dê o fora para o Parlamento Europeu, ou para França ou para uma instituição internacional qualquer, pois o senhor terá sempre lugar. Nós Portugueses é que não...
E antes que aqueles milhares de elementos das forças de segurança que ali estavam para "o proteger" também mudem de lado e sejam eles a correr consigo!
Boa Viagem













segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

O que está a acontecer, João?

Esta é a nova pergunta que o Facebook faz...
Pois vou responder! Está a acontecer que estou farto... Farto da ingratidão, da incompreensão, da falsidade, da injustiça!
Estamos na época do Carnaval, e como todos os anos, as pessoas mascaram-se (ou talvez não, como pensam). Há os que se mascaram de anjos, de gente séria, mas também há os que se mascaram de pirata, de ladrão, de esqueleto... Afinal parece que a máscara que todo o ano usaram não lhes serve nestes dias-
Lembro-me de um dia  ter lido qualquer coisa do género "Bom irmão é aquele que tendo duas fatias de bolo, uma grande e uma pequena, te dá a mais pequena, para que a grande não te faça mal, comendo ele a grande". Apesar dos meus 62 anos de idade e de ao longo dos últimos 20 anos ter encontrado pelo caminho muitos bons irmãos "que se preocuparam com a minha saúde" por isso sempre ficaram com a maior parte e a mim me deram os restos, ainda não aprendi. E continuo sem emenda. Mas parece que contabilizando os anos que eventualmente me restam viver é melhor começar a fazer um tratamento. E se para isso é necessário ser frio, calculista, inteligente e indiferente, que assim seja. No fim desde que não seja eu a sofrer as consequências, mas que saia das "coisas" sem qualquer vestígio de sofrimento, que assim seja. E pelo que tenho visto são estes que se safam e são bem vistos.
Ou como dizia um colega meu do saudoso Hospital Central de Nova Lisboa (hoje Huambo) em Angola, quando ali iniciei a minha vida profissional: "pimenta no cu do meu vizinho, é pó-de-talco para mim!". Meu caro Macedo, parece que é chegada a altura de levar mais a sério esse ditado!
Boa semana...

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Estou rico... sem jogar, fui premiado!

Eram duas e quarenta e três da madrugada de hoje, 22 de janeiro, quando recebi no telemóvel uma mensagem do nº + 447970641765 com o seguinte texto " Parabéns: você ganhou 950.000 euros na Telecom O2 Lotto. Para reclamar email seu nome e endereço para telecom-prm@live.com"


Ora quem mandou a dita mensagem deve ter pensado: o gajo fez 62 anos é de certeza xéxé e vai acreditar... E não é que tem razão! Eu acredito nestas coisas, tal como acredito no pai natal e que as criancinhas vêm de Paris no bico da cegonha. Aliás quando me dedicava mais à fotografia de natureza fotografei algumas cegonhas a transportar bébés. Quanto ao ser xéxé, aí o assunto pia mais fino. É que eu sou xéxé desde a nascença!


Como já sei que estas mensagens estão a ser enviadas para outros telemóveis, deixo o alerta de que isto é tudo uma grande mentira e tentativa de burla..
Acham que estou a ficar Xéxé...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

8 de janeiro Dia do Fotógrafo

Esta fotografia foi feita por mim em 2010, na altura "ao serviço" de um jornal e como reportagem. O que está retratado são os bombeiros a apanharem "os pedaços" de um jovem que se suicidou jogando-se para a frente do combóio. Pus esta fotografia embora tivesse outras, mas que acredito chocariam pelos pormenores em evidência
É a minha homenagem a todos os fotógrafos neste DIA DO FOTÓGRAFO, e muito especialmente àqueles que têm a ingrata missão de andarem nas guerras, cobrirem tragédias, muitas vezes sujeitos a levarem um tiro ou a serem apanhados por qualquer situação anormal que aconteça. É também a minha homenagem a muitos fotógrafos que em serviço foram presos, maltratados, ou ainda despedidos pelos seus patrões porque "não morreram" para fazer a tal fotografia que marcaria a diferença.
A todos Bem-Haja pela inspiração

Cães de "raças perigosas" e Bairro "vermelho" em Viseu...

Por vezes ao ouvir as notícias na TV faço as minhas reflexões sobre o assunto com o travesseiro, ou melhor, com a almofada...
Infelizmente uma criança de 18 meses morreu hoje devido a um ataque de um cão de "raça perigosa". Aos seus familiares apresento os meus pêsames!
Mas pergunto-me: "raça perigosa" porquê? O cão vai ser abatido. Porquê? Então se o cão sempre teve um comportamento afável com as crianças e agora reagiu atacando aquela criança, já se perguntaram porque razão tal comportamento? E o dono que parece ser o pai da criança, também será responsabilizado? E porque não "abater" também essas pessoas que matam, maltratam, violam crianças... E porque não "caçarem" esses donos de cães que os têm para lutas.

Passando à frente, vamos a outra notícia.
Bairro "vermelho" em Viseu dá que falar porque as "senhoras" ou "meninas" se expões DENTRO DAS SUAS CASAS COM OS SEIOS À MOSTRA"... Bolas, Viseu fica tão longe, gostava de ver :). Então as pessoas ficam tão chocadas com isto e ninguém protesta com esses filmes de extrema violência a que assistimos diariamente na televisão. E as notícias de factos reais como é a guerra na Síria, no Afeganistão e noutros locais do mundo, não chocam? E alguém protesta... Protestar até protestam alguns mas depois são "bombardeados" com jactos de água, bastonadas e tiros com balas de borracha. De novo a violência. E esta política que os governantes nos estão a impor não é mais obscena que ver uma cena erótica, ou uns seios à mostra.
Bahhhhhh... Com quase 62 anos vou morrer estúpido, pois nunca conseguirei compreender o comportamento das pessoas! E principalmente da sua noção de moralidade!
Passem bem...

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O Mundo acabou?

Fotografia de http://ap-ribeiro.blogspot.pt/2012/12/profetas-repolho-e-o-lucro-apocaliptico.html


O mundo acabou?
Não sei, não dei por nada
Se assim foi, este parece o que findou
Tudo na mesma trapalhada.

Todos os dias acaba para alguém
Que se vai embora desta vida
Mas recomeça para outros também
Para iniciarem na Terra a sua lida.

Entre mitos e outras confusões
O mundo já acabou quantas vezes?
Uns por estas ou aquelas razões
Seja ao fim de anos, dias ou meses.

Já tive o meu mundo a acabar
Aos dois anos e aos quarenta
Agora espero aqui continuar
Pelo menos até aos oitenta.

O meu ciclo de objetivos e desejos
Ainda está por concretizar,
Deixo-vos abraços e beijos
E muita paciência para me aturar.

O próximo ano está quase aí
O 13 parece dar muita sorte
Se este não acabou hoje por aqui
Amigos, sejam felizes até à morte.

Bom dia de Sexta-feira, 21-12-12





terça-feira, 30 de outubro de 2012

Considerações à volta de uma fotografia Desabafos de um homem só

Fotografia de António Vieira da Silva (Edições Vieira da Silva)
Já por diversas vezes, ao olhar esta fotografia, me vêm à mente diversos episódios da minha vida, desde que me lembre que sou um ser pensante.
A fotografia é do fotógrafo António Vieira da Silva, que para além de editor de livros (é o editor do meu livro "PRIORIDADE À...FOTOGRAFIA"), é também um excelente fotógrafo, e mais concretamente um retratista, pois pelo que conheço dos seus retratos, e já retratou gente bem famosa da nossa praça, estes não reproduzem só a parte física do retratado, mas também a sua alma.
E sinceramente ao olhar este meu retrato, o meu espírito voa e como se rebobinasse a minha vida, tal como se fosse uma cassete, faço um percurso por ela.
Sou filho de pessoas do campo, pobres, nascido numa aldeia do concelho da Mealhada, e como qualquer criança da minha aldeia e da minha geração, estava destinado que quando acabasse a 4ª classe, me dedicasse ao trabalho do campo, tal como já tinha acontecido com os meus pais, avós, bisavós e por aí fora.
Ao terminar a instrução primária, assim sendo, fui "trabalhar", por acaso nem era trabalho, fui passar algum tempo a dar o que podia fazer no Registo Civil da Mealhada. Por sorte ou por azar, a Senhora Conservadora da altura, entendeu que eu estava a ser "mal aproveitado" e convenceu o meu pai que trabalhava na sua casa, a por-me a estudar, o que aconteceu, indo então fazer a admissão ao liceu e escola industrial. É lógico que como bom aluno que era ultrapassei esses exames...
Por diversas circunstâncias o meu pai foi para Angola e passado uns meses lá fui eu com minha mãe, juntar-me a ele, continuando os meus estudos na Caála (Vila Robert Williams) e posteriormente no Liceu Nacional Norton de Matos de Nova Lisboa, hoje Huambo.
Com o falecimento do meu pai, os meus estudos foram interrompidos após conclusão do antigo 6º ano do liceu, posteriormente 1º ano do curso complementar, e que hoje corresponderá ao 10º ano.
E fui trabalhar. Primeiro como professor numa escola primária e posteriormente no Hospital Central de Nova Lisboa, como funcionário administrativo.
Como todos os adolescentes da minha geração vivi as transformações das mentalidades, que os anos 60 e 70 trouxeram. Tive as minhas namoradinhas, as minhas aventuras, e o meu primeiro namoro a sério que acabou em casamento aos 19 anos e a ser pai aos 20. Que juventude tive eu? Nada...
E hoje no rol das minhas relações amorosas, tenho 3 casamentos, algumas namoradas, umas "amantes" pelo meio e quatro filhos e três netos.
Ao longo da minha vida fiz de tudo: fui funcionário público, como já referi, actividade que iniciei em Angola e se prolongou em Portugal, primeiro no Instituto de Contabilidade e Administração de Coimbra e posteriormente no Hospital Distrital de Leiria. Com a passagem à licença sem vencimento em 1990 e depois aposentação, fiz de tudo um pouco. Fui designer gráfico, editor e director de publicações, redactor de um jornal e repórter desportivo, fui radialista e entrevistador, fui entrevistado, fui pintor de telas, artesanato e tecido, fui tratador de galinhas e galos num aviário, fui operário numa fábrica de plásticos, fui empresário na área das artes gráficas e publicidade, fui fotógrafo e compositor, fui hisdtoriador e escritor, fui comerciante e não fui nada...
Vivi grandes momentos de desafogo económico e grandes problemas financeiros.
Tive "amigos" sempre presentes para me pedirem ajuda e que "fugiram a sete pés" quando eu precisei deles, tive pessoas que não me conheciam e que mesmo assim ao saberem das minhas dificuldades vieram de longe para me darem a sua palavra de apoio e material.
Conheci amigos na fotografia, aliás tenho à volta de 1200 amigos no facebook, amigos esses que possivelmente se eu precisasse de novo me removeriam das suas amizades, como acontece diariamente ou que só são amigos para se aproveitarem de alguma coisa, e há os amigos que são amigos desde que nos mantemos no nosso canto e eles no deles, que convivem e riem connosco, mas que acham que a sua vida tem sempre mais problemas que os dos outros... É assim a vida!
Tive problemas de saúde graves e por eles deixei vícios (tabaco) para retomar outros interesses do passado como a fotografia que hoje representa talvez a minha grande força para viver.
Estudei, acabando o 12º ano, fiz cursos de diversa área, deste Higiene e Segurança ao de Formador, e de Web Designer. Deixei outros pelo caminho, como é a Licenciatura e o Curso de Nutrição e Dietética Aplicada. Escrevi livros, e larguei a meio outros. Fui prosador, poeta e cronista...
E hoje quando acordei e olhei de novo esta fotografia, pensei, afinal tanta coisa e sinto-me só, bastante só... apesar de estar acompanhado pela esposa, pelos amigos, pelos conhecidos!
Mas estou só no meio deles, e triste, porque o tempo começa a escassear, os projectos são muitos e talvez fiquem pelo caminho, a saúde começa a dar os seus sinais de que mais dia menos dia se vai embora, a diabetes lá me vai lembrando através dos seus sinais, que faz parte de mim e que não posso por a foice em seara alheia.
E tudo isto me veio à cabeça por olhar esta fotografia...
Estes são os desabafos de um homem só!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O barbeiro é "chique"

Lembro-me de quando em Portugal os cabeleireiros de homens eram barbeiros...
Nessa altura faziam tudo: cortavam cabelo, cortavam a barba, aparavam as patilhas e a barba, "desenhavam a pera", e nem sequer lavavam cabeças que isso era "coisa de gente fina da cidade..."
Perguntam vocês que estão a ler este Post: a que propósito vem este "tipo" falar agora disto?
Respondo eu: é que hoje dirigi-me ao barbeiro da Venda do Pinheiro a fim de me "aparar" a barba, porque queria retomar a minha "pera" e quando lhe expliquei o que queria, o homem, já de certa idade" respondeu-me com ar de quem eu lhe tinha perguntado pelo caminho para a Lua, "já não fazemos dessas coisas"... caramba, o velho é chique!
No entanto na tabela de preços lá fala em "corte de barba" e "corte de barba à navalha"...
Ou é chique ou então está rico que já não faz destas coisas! Seria uma desconsideração para o senhor aparar a barba!
Bolas, aqui na Venda do Pinheiro já não posso aparar a barba!
E nem o cabelo naquele "Cabeleireiro"... pois esta posição é minha: nunca mais entro naquele "estabelecimento de barbearia"!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Realidades do meu País - Parte II


Confesso que quando vi este "anúncio" afixado numa porta de um estabelecimento comercial fiquei na dúvida se estaria a ler bem ou mal o que estava ali à frente dos meus olhos...
Mas depois de um período de hesitação convenci-me que era mesmo assim! Tenho ouvido dizer que o nosso país é sui generis em algumas coisas, mas que o fosse desta maneira, só tenho que acreditar que estes políticos que nos governam são de uma incompetência e baixeza ao mais alto nível. E nem são os actuais, são todos aqueles que nos prometem o mundo e depois quando se apanham no "poleiro" esquecem as suas promessas. Como me faz lembrar a poesia de António Aleixo...
                            Vós que lá do vosso Império
                            prometeis um mundo novo,
                            calai-vos, que pode o povo
                            qu'rer um Mundo novo a sério
.


Então anda uma pessoa a estudar uma "porrada" de anos e depois sujeita-se a isto: Licenciada dá explicações, mas também faz limpezas e serviços de engomar? Nada tenho contra as pessoas que prestam serviços de limpeza e engomam roupa, que muito respeito, principalmente pela dureza dos seus serviços, agora não posso "aceitar" que alguém que fez uma licenciatura, que gastou rios de dinheiro para o fazer, tantas vezes com tantos sacrificios, tenha que se sujeitar a fazer um serviço que qualquer outra com o ensino básico faz, E que oferece os seus serviços em duas opções: Explicações ou limpezas.
Bolas, que País é este, Senhor?!

sábado, 15 de setembro de 2012

Realidades do meu País


A propósito de uns "apelos ao voto" em fotografias, no facebook, para determinado passatempo de uma revista que creio ser de turismo, não quis deixar de dar o meu testemunho e também no facebook publiquei esta fotografia e o texto que se segue:
Título da fotografia: UM PORTUGUÊS DORME DESCANSADO GRAÇAS À TROIKA
Peço a todos os meus amigos que votem nela, pois reflecte bem o excelente nivel de vida que se vive em Portugal, sem a "prisão" de uma casa (que o banco apanhou por impossibilidade de pagamento) nem de um carro que está "estacionado" num beco qualquer porque o senhor da oficina não fia mais e o seguro caducou por falta de pagamento, devido ao facto da empresa em que o referido senhor trabalhava "ter falido" e o seu proprietário foi dar uma volta até Angola! Para bem da saúde este "feliz português" não come já vai para três dias... Tudo faz "voluntariamente" contra o aumento das doenças cardiovasculares! Porque se tiver que ir ao hospital público não consegue pagar a taxa moderadora!
ISTO SIM É QUE É VIVER BEM!
Numa rua qualquer de Lisboa Portugal Século XXI

PS.: sem querer julgar o trabalho de todos os  que concorreram ao referido concurso de tal revista, acrescento que sou contra ao facto de haver alguns concorrentes de qualidade duvidosa que concorreram e que quase "insultavam" os seus "amigos" do facebook porque tinham "milhares de amigos" e só meia-dúzia é que tinham respondido ao apelo. Pessoalmente considero que se a fotografia é boa, quem gostar vota...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Os caminhos para o palácio do Correio Mor, Loures

Por diversas vezes, quando falo que resido próximo de Loures, me questionam se já fotografei o Palácio do Correio Mor.
A resposta é sempre a mesma: Não, ainda não tive oportunidade...
Hoje deu-me para pesquisar a história de tal palácio, tanto mais que aqui há dias tendo estado a tomar café na Pastelaria "O Monumento" em Loures, este edifício tinha-me chamado a atenção pela sua beleza exterior, através de uma fotografia que decora as paredes dessa pastelaria.
Como hoje pesquisei fiquei deveras encantado, não só pela beleza exterior como ainda pelos belos azulejos e pinturas que ali existem e que estão na internet nos "sítios" consultados.
Dirigi-me a Loures com o objectivo de ir fotografar. Ali perto da Igreja Matriz lá está a indicação de um caminho para o palácio do Correio Mor, mas é INTERDITA a passagem...
Procuro do outro lado e lá está outro caminho, mas para além de ser interdita a passagem, está vedada a passagem com ramos e silvas!
Bolas... e eu que tanto queria fotografar tal edificio.
Bem, pensei, pensei e fui à Pastelaria O Monumento fotografar a fotografia que ali está na parede.

Desde já agradeço ao senhor da Pastelaria com quem falei, que creio ser o seu proprietário, pela gentileza...

Quanto à possibilidade de fotografar o Palácio do Correio Mor de Loures ao vivo e a cores fica para outra ocasião...

Deixo-vos a foto possível!