O Vale Torto situa-se em cima de um pequeno planalto na encosta da impressionante Peneda de Góis, na Serra da Lousã. Procurando elementos para fazer este apontamento, pouco ou nada nos aparece, a não ser que pertence à Freguesia e Concelho de Góis e que faz parte das Aldeias de Xisto da serra da Lousã, no entanto casas de xisto pouco restam.
Mas porque razão estamos a falar deste pequeno povoado perdido no meio da serra e que para lá ir é preciso arranjarmos alguma coragem e sobretudo não olhar muito para o lado enquanto fazemos o percurso desde a estrada N2 (que liga Góis a Pampilhosa da Serra e Guarda) até ao Vale Torto?
Porque desde que vivo com a Ana tanto tenho ouvido falar em vale Torto, onde a Ana tem as suas raízes e onde viveu "os momentos mais belos da sua vida"...
Vou procurar descrever um pouco o que é o Vale Torto que eu visitei, levando a Ana de regresso à terra dos seus antepassados, e num gesto que a surpreendeu, porque "desde há 20 anos" que nada sabia da terra do seu pai e da sua tia/madrinha e pessoa que a criou e onde viveu momentos de grande alegria e carinho por parte da sua avó Idalina do Vale Torto como era conhecida, e com o seu irmão Júlio, falecido já há bastantes anos, bem como com sua prima (irmã, como a Ana a ela se refere) Cecília, também já falecida.
Aqui a emoção da Ana Extravasou ao ver a placa que indicava a "sua" terra, pois da última vez que a tinha visitado, 20 anos atrás nada disso existia
A "estrada" que nos leva a Vale Torto
À "entrada" de Vale Torto
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O Centro de Vale Torto, apenas duas ruas com pouco mais de 100 metros |
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Placa na Casa de Convívio de Vale Torto, onde se reunem os membros da Comissão de Melhoramentos formada principalmente por pessoas que ali nasceram ou têm as suas raízes e que residem noutros locais do nosso país ou no estrangeiro e que "normalmente" ali regressam por alturas das festividades como a Páscoa, o Natal ou no período anual de férias. |
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As cabras são os "habitantes" mais frequentes da terra |
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A antiga casa da avó da Ana e onde esta viveu a sua infância, com seu irmão e prima |
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A Ana frente à "sua" casa |
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De novo a Ana, mas mostrando-me as "suas aventuras" de quando ali viveu |
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Esta é a passagem que une as duas ruas |
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Uma das casas de xisto, que no tempo da infância da Ana eram o habitual na habitação da aldeia e a velha ponte que a Ana tantas vezes passou |
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Falando com a D. Clarisse, que conjuntamente com seu marido e sua filha, e os dois cães, são os habitantes permanentes de Vale Torto |
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Como se pode ver pela fotografia a viatura praticamente ocupa toda a "estrada". do lado esquerdo da fotografia segue-se um precipicio "assustador" para quem não conhece o local |
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O pequeno riacho que fica entre Vale Torto e Cerdeira do outro lado do vale |
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A pequena ponte que unia as duas margens no tempo da infância da Ana e que esta com o seu irmão e prima muitas vezes calcorreavam para ir à venda comprar os produtos alimentares |
1 comentário:
amei demais esta viagem.... este regresso às origens.... o reviver de tantas lembranças/emoções....
que saudade...... já te disse e volto a repetir: obrigada!!!!
beijo....
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